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Trevim

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Renato
August 4, 2020
O Alto de Trevim, nos seus 1200 metros de altitude, é um local especial para todos os habitantes da região da Serra da Lousã. Nos dias de boa visibilidade, é possível observar locais tão distantes como a Serra da Estrela, o Oceano Atlântico, a Serra da Gardunha e Marvão, já no Alentejo. A subida a partir da Lousã inicia-se junto ao Parque Carlos Reis, percorrendo durante mais de 20 quilómetros as inúmeras curvas e contra curvas da N236. O piso está em bom estado e a subida é suave (entre os 2% e 5,5%). Em quase toda a extensão, esta subida é enquadrada por uma luxuriante vegetação. A estrada é acompanhada do seu lado direito por várias ribeiras, que correm no fundo de vales bastante fechados, raramente se deixando ver. O Rio Arouce, a Ribeira de São João, a Ribeira da Cerdeira e Ribeira do Candal, que vamos cruzar junto à Aldeia do Xisto com o mesmo nome. Aqui é o local ideal para repor energias, provar a água fresca de uma fonte construída em 1941 ou apreciar a vista sobre a Ribeira do Candal na esplanada da Loja do Xisto. Com a altitude a subir, a paisagem começa pouco a pouco a alterar-se. A vegetação é menos exuberante, há mais clareiras e aparecem os primeiros parques eólicos, que nos vão acompanhar até ao Trevim. Quanto faltarem pouco menos de 6 quilómetros para o final da subida e já a quase 1000 metros de altitude, abandona-se a N236 para tomara a direcção da esquerda, numa estrada florestal aberta pelo meio de pinheiros que parecem querer ultrapassar em altura as torres eólicas. A partir daqui o alcatrão degrada-se, pelo que em alguns locais é necessário estar mais atento para se evitar um furo, especialmente a descer. É uma estrada de montanha, onde vamos acompanhando a cumeada, com pouco desnível e até uma pequena descida antes do assalto final ao cume. Nos dias de vento forte vamos perceber porque estão ali as torres eólicas! As maiores dificuldades da subida estão reservadas para os últimos 2 quilómetros, mais desafiantes, com inclinações médias de 6% e 7,9%, e algumas passagens a 10-11%. O piso mais desgastado pelos Invernos agrestes e uma vegetação cada vez mais escassa, que nos deixa totalmente expostos ao vento aumentam a dificuldade, valorizando ainda mais a conquista do cume desta Subida Épica! O piso nos primeiros 20 quilómetros, na N236 é de boa qualidade, permitindo subir e descer com tranquilidade. Apenas em alguns locais as raízes das árvores provocam já alguns ressaltos na estrada, que exigem alguma atenção a descer. É preciso especial atenção no fim da descida, já dentro área urbana da Lousã, com algumas lombas e bandas sonoras bastante altas e que podem não ser visíveis a alta velocidade e que podem causar um acidente grave no caso dos ciclistas não estarem atentos. Na subida e após a viragem para o Trevim, o piso é mais rude, existindo alguns pontos em que está mais degradado, obrigando a uma atenção redobrada na descida, por forma a escolher a melhor trajectória. No inverno, nos dias mais frios, é necessária uma especial atenção com a formação de gelo nesta estrada, sobretudo ao início da manhã, podendo manter-se por mais horas nas curvas mais sombrias.
O Alto de Trevim, nos seus 1200 metros de altitude, é um local especial para todos os habitantes da região da Serra da Lousã. Nos dias de boa visibilidade, é possível observar locais tão distantes como a Serra da Estrela, o Oceano Atlântico, a Serra da Gardunha e Marvão, já no Alentejo. A subida a…

Trevim by Airbnb Experiences

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Location
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